FESAP diz que Sindicatos estão "em fase de negociações"

O coordenador da Frente Sindical da Administração Pública (FESAP), Nobre dos Santos, disse hoje que os sindicatos estão em "negociações" quanto à greve, mas sem datas marcadas, recusando que tenha havido algum desrespeito pela autonomia da Frente Comum.
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Nobre dos Santos falava no final de uma reunião de Concertação Social, depois da coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, ter questionado a estranheza manifestada pelo líder da UGT, Carlos Silva, na segunda-feira relativamente à intenção do sindicato de marcação de uma greve no setor público para meados de junho, considerando que a "autonomia dos sindicatos deve ser respeitada".

"A autonomia não esta a ser desrespeitada. O que acontece e que cada pessoa tem a tentativa de ser a frente esclarecida ou a frente revolucionária relativamente a um determinado assunto. Há conversações e, por isso, não há data marcadas. Se outra estrutura marcar datas para nós são datas mortas", disse Nobre dos Santos.

À saída da reunião, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, por sua vez, garantiu que "existe toda a disponibilidade" da estrutura para promover a convergência das ações e das lutas.

"As portas estão abertas para encontrar as convergências suscetíveis de dar resposta aos problemas. Alimentar polémicas em torno disto não nos leva a lado nenhum. Se sindicatos da UGT estão contra aquilo que esta a ser proposto por parte do Governo só há uma coisa a fazer: é conversar e procurar juntamente com os nossos sindicatos encontrar soluções para convergir na ação", disse.

O secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, esteve reunido durante a manhã com a Frente Comum e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado. À tarde será a vez da FESAP.

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